domingo, 19 de julho de 2009

"A Praia Roubada" de Joanne Harris


Inspirado na ilha onde Joanne Harris passou alguns momentos da sua infância, "A Praia Roubada" transporta-nos de imediato para a nossa própria infância e, especialmente, para os inesquecíveis dias ociosamente passados à beira-mar. Um romance evocativo, pleno de personagens misteriosas e segredos há muito guardados.
Encerradas numa pequena ilha na costa do Atlântico duas comunidades vivem de costas voltadas entre si. Enquanto La Houssinière se transformou numa cidade próspera devido ao turismo que a única praia de toda a ilha lhe proporciona, Les Salants permaneceu esquecida no tempo, habitada apenas por pescadores e marinheiros, que tal como a vida que levam, são rudes e amargos. Mado nasceu em Le Salants, mas cedo partiu com a mãe para Paris. Após a morte desta, a jovem decide voltar a ilha da sua infância e reencontrar o pai. Mas o regresso ao passado não é fácil. A ilha, constantemente varrida pelo vento inclemente, encerra em si todo um universo de mistérios e contradições, inacessíveis a uma «desconhecida». (...)
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"A Praia Roubada" é o segundo romance que leio de Joanne Harris e é com muita pena minha quando digo que não era este tipo de história que esperava, ou melhor, não foi este jeito de escrever com que a autora me deliciou em "Os Sapatos de Rebuçado". Talvez tenha sido o facto de fazer longas interrupções no decurso da leitura (por causa dos exames) que me fez perder "o fio à miada", realmente não sei, mas tenho pena de não ter "adorado" o livro como gostaria.. Adiante.. a história em si está muito bem conseguida, duas comunidades que se odeiam mutuamente lutam pela posse de uma praia, que é, de facto, o único bem que estas podem possuir para desenvolver.
A protagonista de "A Praia Roubada" é Mado, uma personagem muito forte. É uma pintora de paisagens relacionadas com o mar que tem vivido durante uma década em Paris mas regressa a casa, à ilha de Le Devin, para tratar do alienado pai e para examinar a necessidade de regressar a casa, uma pequena e isolada ilha, cujos habitantes são bastante pobres: a comunidade de Les Salants.
Esta autora tem uma maneira de escrever muito peculiar, faz a transição entre o passado e o presente de uma maneira que se não estivermos a ler com muita atenção e mesmo "dentro" da história, não percebemos logo á primeira. Talvez tenha sido esse o meu problema, com tanta interrupção, acho que não estava bem a par da história, perdi-me um pouco.. por isso mesmo, espero qualquer dia voltar a lê-lo e tirar uma opinião completamente diferente, já que ouvi muitas críticas positivas..mas como não gosto de ler livros uma segunda vez, esse dia só virá daqui a um par de anos, ou mais..
Apesar da obra não ter sido aquilo que esperava, guardo grandes expectativas para uma outra obra de Joanne Harris que está na minha prateleira a retirar o ticket - "Na Corda Bamba".
Sayounara.

1 comentário:

barbara disse...

Oi vou privar...Desculpa só uma coisa, acabas.t de vez com o outro blogue? :(

Esta tdu bem?

(apaga o comentario, n faz sentido ele aparecer neste blogue dedicado a leitura. ate comentava este post mas leitura não faz o meu genero. Desculpa ;( )

nota: vou privar me quer indicar seu endereço?