sábado, 22 de novembro de 2008

"O último Verão (Teu & Meu)" de Ann Brashares

Resumo:
Em Waterby, Fire Island, os ritmos e os rituais do Verão são os mesmos de sempre: o cerimonial das chegadas e das partidas de ferry; os jantares no clube náutico com vistas de cortar a respiração; o decreto contra o uso de sapatos; e o desfile de miúdos bronzeados e cobertos de areia, que se tornam maiores de idade na praia. Passada neste cenário cheio de vida, O Último Verão é a história encantadora - e comovente - da amizade entre três jovens, para quem o Verão e aquele lugar significam tudo. As irmãs Riley e Alice voltam todos os anos à modesta casa de praia dos pais. Riley é nadadora-salvadora e uma maria-rapaz, sempre pronta para nadar à noite, velejar com vento forte ou correr pela praia. A bonita Alice é meiga, gosta de ler e de meditar, e venera a irmã mais velha. E, na enorme casa que ofusca a humilde habitação delas, vive Paul, um amigo tão importante para ambas como o próprio local. Depois de alguns anos afastado, Paul volta finalmente à ilha. Mas o seu regresso marca uma estação de tremendas mudanças e, quando uma atracção que ferve em lume brando e um grande segredo colidem, os três amigos são lançados num mundo desconhecido, um mundo em que o seu refúgio de Verão já não os pode proteger. Com afecto, humor e sabedoria, Brashares faz-nos sentir as alegrias e as torturas do amor. Recorda-nos a força e os espinhos da amizade, a dor da perda e o peso dos laços familiares. Profundo e comovente, O Último Verão é uma celebração sentida do Verão e da nostalgia da juventude.
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Biografia da escritora:
Ann Brashares é autora dos bestsellers juvenis "Quatro Amigas e um Par de Calças", "O Segundo Verão das Quatro Amigas e um Par de Calças", "O Terceiro Verão das Quatro Amigas e um Par de Calças" e "Forever in Blue", com milhões de leitores. Esta colecção, que capta de forma poderosa as complexidades emocionais da amizade feminina e do amor juvenil, vendeu, só nos Estados Unidos, mais de oito milhões de exemplares. Com "O Último Verão", cujos direitos já foram cedidos para 15 países, apresenta um novo grupo de personagens e de relacionamentos adultos, tão encantadores quanto inesquecíveis. Ann Brashares vive em Manhattan e passa os verões em Fire Island, Nova Iorque.
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Comentário:
Achei um livro muito "querido", não só pela história em si, mas também pelas personagens que têm um carácter maravilhoso. Apaixonei-me completamente por elas. *.*
É um romance que quando se começa a ler não se consegue deixar de lado. "É perfeito para ler sob um guarda-sol".

domingo, 9 de novembro de 2008

"A rapariga que roubava livros" de Markus Zusak


Resumo:

Este livro conta a história de uma menina chamada Liesel, que viveu durante o período da Segunda Grande Guerra, na alemanha nazi. "Heil, Hitler", cruzes suásticas, abrigos anti-aéreos, judeus perseguidos, medo e fome são presença constante ao longo de 462 páginas.
Foi no dia do funeral do irmão que Liesel roubou o seu primeiro livro, Manual do Coveiro. Separada da mãe e junto da sua família de acolhimento, a rapariga cresce com o acordeão do "papá" e os "saumensch"/"saukerl" da nova mãe, os jogos de futebol na rua, o amigo Rudy, os livros roubados, o judeu escondido na cave…
O livro marca mais pelos factos que descreve acerca dos horrores da guerra do que pela história dos livros roubados, o que vai contra o que sugere o título: "Era o melhor sítio, tinham eles decidido. É mais difícil encontrar um judeu no escuro. Sentado na sua mala, à espera. Há quantos dias já? Comera apenas o gosto amargo do seu próprio bafo faminto durante o que lhe pareciam semanas, e ainda nada." (p.122)
Outro ponto forte é o facto de a narradora omnisciente ser a própria Morte: "Um humano não tem o coração como o meu. O coração humano é uma linha, ao passo que o meu é um círculo, e eu possuo a interminável capacidade de estar no sítio certo na altura certa (…) Ainda ssim, eles têm uma coisa que eu invejo. Os humanos, quanto mais não seja, têm o bom senso de morrer" (p.413).
É com a ajuda de Rudy (o rapaz que ansiava por um beijo de Liesel) e também através dos livros roubados e oferecidos e das palavras (que mais tarde começa a escrever na cave), que Liesel sobrevive a uma Alemanha do "Heil, Hitler".
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Biografia do escritor:

O autor australiano Markus Zusak cresceu a ouvir histórias a respeito da Alemanha Nazista, sobre o bombardeamento de Munique e sobre judeus a marchar pela pequena cidade alemã da sua mãe. Ele sempre soube que essa era uma história que ele queria contar.
"Nós temos essas imagens das marchas em fila de garotos e dos 'Heil Hitlers' e essa ideia de que todos na Alemanha estavam juntos nisto. Mas ainda havia crianças rebeldes e pessoas que não seguiam as regras e pessoas que esconderam judeus e outras pessoas nas suas casas. Então eis outro lado da Alemanha Nazista", disse Zusak numa entrevista com o The Sydney Morning Herald.
Aos 30 anos, Zusak já se afirmou como um dos mais inovadores e poéticos romancistas dos dias de hoje. Com a publicação de "A Rapariga que Roubava Livros", ele foi baptizado como um 'fenómeno literário' por críticos australianos e norte-americanos. Zusak é o autor vencedor do prémio de quatro livros para jovens: "The Underdog", "Fighting Ruben Wolfe", "Getting the Girl", "Eu Sou o Menssageiro", receptor de um 2006 Printz Honor por excelência em literatura jovem. Markus Zusak actualmente vive em Sydney.
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Comentário:

Bom antes demais devo um pedido desculpa pela minha ausência. A escola atrasa-me a leitura e por isso torna-se bastante difícil ler um livro em pouco tempo. Estou num ano exigente em que cada minuto é importante para resolver um ou outro exercício. Mas não dispenso a leitura nem que seja apenas de 2 ou 3 páginas antes de adormecer. ;P
Quanto ao livro, gostei. Gostei bastante. É um livro original, não só pelo facto de ser a própria Morte a narrar a história, pelo seu lado irónico e bem-disposto mas também pelas cenas que ela própria descreve relativas à Segunda Guerra Mundial. Foi um livro que despertou o meu interesse desde o ínicio, mas devo dizer que estava à espera de algo mais. Não que o livro seja mau, porque não é. Acho que foi por ter ouvido tantas opiniões positivas que as minhas expectativas aumentaram. De qualquer das maneiras gostei. Recomendo. :D
Sayounara.